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História da Paróquia da Ressurreição
Esta história de fé teve início com o surgimento da cidade satélite de Ceilândia, em 1971. Antes de a mesma existir, havia as vilas do IAPI, de onde vieram as pessoas que formariam esta população. Com o povo veio, também, Pe. Ângelo Van Kempen, da Congregação Espírito Santo.
Em vinte e sete de março de 1971, a Cidade de Ceilândia foi oficialmente fundada. Com a ajuda de Dom Ávila, Bispo Metropolitano de Brasília, Pe. Ângelo conseguiu alguns terrenos para construir os templos na ala sul e norte, que mais tarde, seria, respectivamente, Paróquia Nossa Senhora da Glória e Ressurreição.
Na mesma proporção que crescia a cidade, também, havia a necessidade em se ampliar a Igreja em várias capelas. Ao final de 1971, com a ajuda da comunidade foram construídos barracões de madeira para os cultos e atividades pastorais. Devido à estrutura precária da Paróquia Ressurreição, que não comportava tantas pessoas, Pe. Angelo Van Kempen decidiu que estaria construindo uma Capelinha para atender os moradores das Quadras QNN 21, QNN 23 e QNN 25, em Ceilândia Norte, hoje denominada Paróquia da Natividade.
A Celebração da Palavra, na capela, acontecia em semanas alternadas com a Paróquia Ressurreição, às 17 horas. Com a orientação da Irmã Nívea, da Congregação Filhas do Amor Divino e primeira animadora da capela, as pastorais foram se organizando para amparar e evangelizar as famílias. Havia uma atenção em proporcionar aos membros do Ciclo Bíblico um momento para refletirem sobre o evangelho, relacionando-o com o nosso dia-a-dia. Inicialmente, o Ciclo Bíblico foi feito nas casas dos populares como forma de conhecê-los, e, futuramente, para formar o Grupo da Liturgia. Muitos não tinham o domínio da leitura, mas irmã Nívea nunca desistia. Com muita persistência, irmã Nívea ensinou como organizar o altar, os cuidados necessários com as toalhas e, principalmente, a postura adequada durante as celebrações. Irmã Nívea dizia que a Igreja é Santa e Una, que devia existir uma aliança para o fortalecimento de nossa comunidade.
Na Pastoral Carcerária eram promovidas três ações: um grupo que visitava as famílias com detentos, outro, para atender as famílias que perderam os entes queridos; e um terceiro grupo para visitar os presos no Complexo Penitenciário da Papuda. Numa das visitas, Dom Ávila foi seqüestrado por um preso e, apesar das dificuldades, a Pastoral crescia em fé.
Além das atividades pastorais, Pe. Ângelo e Irmã Nívea tinham a preocupação em oferecer para as mães um espaço de cidadania. Muitas mães gestantes que não tinham condição financeira para adquirir o enxoval aprenderam a arte da costura e do bordado, como o macramê e o ponto cruz. Muitos trabalhos feitos pelas mães foram colocados em exposição em outras igrejas, levando o nome de nossa capela para as demais áreas da Ceilândia.
Outra ação social promovida pelo Pe. Ângelo foi a criação da Associação dos Moradores de Ceilândia, mais tarde, conhecida como Associação dos Moradores Incansáveis de Ceilândia.
Muitos foram os padres que passaram pela nossa Paróquia, como:
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Pe. Ângelo Van Kempen e Pe. Antônio Gruyters– 1972 a 1979;
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Pe. Léo Gottenbos – 1979/1980;
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Pe. Antônio Van Rooy – 1980;
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Pe. Tiago Roothans e Pe. Guilherme Topper – 1986;
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Pe. Félix Abreu Montilha / Pe. Ivan Serrano Rivera e Pe. Bonifácio Urbane – 1989;
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Pe. Carlos Lozada Roman – 1990;
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Pe. Osvaldo Pérez González e Pe. José Antônio Álamo – 1989 a 1993;
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Pe. Ernandes Reis – 1994 a 1996;
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Pe. José Henrique de Matos Félix – 1997;
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Pe. Jonathan Baraquel – 2000;
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Pe. Miguel Rolando – 2001;
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Pe. Victor Maria Optaciano Esteche – 2004;
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Pe. Roberto Crispim – 2005;
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Pe. Maurílio Vieira da Silva - 2009 a 2022
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Pe. Guillermo Frias - 2023 a 2023
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Pe. José Roberto Angelotto - (De 2008 até ATUALMENTE)
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Pe. Angelo de Melo - (De 2023 até ATUALMENTE)
Poucos eram os recursos para organizar a paróquia, mas com amor e dedicação os membros das pastorais uniram-se, buscando melhorias como a construção do muro, banheiros, a colocação de um portão e o cultivo de um jardim.
A história de nossa paróquia nos mostra como é importante a influência da religiosidade na formação humana e espiritual para o fortalecimento de uma comunidade. A paróquia firmou as suas raízes na EQNN 05/07 e sob a proteção de Nossa Senhora, a comunidade foi crescendo em fé e descobrindo que poderia assumir novas missões.
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